A palavra mercado nos remete diretamente a um local onde há a oferta de bens para venda e a procura pelos mesmos para a compra, nos preços que atendam ao interesse de ambas as partes. Assim também é o mercado imobiliário: imóveis sendo disponibilizados para negociações diversas, obedecendo a regras intrínsecas e satisfazendo às necessidades dos envolvidos.
O mercado imobiliário tem suas particularidades, é variado, segue a tendências e exige conhecimento e cuidado para proporcionar os benefícios esperados. Para facilitar a compreensão desse tema, escrevemos o artigo de hoje. Continue acompanhando o texto e confira.
O mercado imobiliário é o ambiente dos negócios que abrangem os bens imóveis, sendo eles: casas, apartamentos, prédios, salas, lojas, terrenos, sítios, fazendas etc., ou seja, não somente um lote, mas também o que está construído sobre ele, seu subsolo e o equivalente espaço aéreo no limite de altura estabelecido por lei.
Não trata apenas da compra e venda, mas também de sua locação e administração e, por depender das relações de oferta e demanda, deve ser bem estudado para que não dê prejuízo. Essa transação pode ter a finalidade de moradia ou investimento e sempre atrai muitos interessados, sejam os profissionais da área ou clientes.
É parte e se confunde com o amplo segmento imobiliário – num conjunto de diferentes trabalhos que se complementam, inclusive os da construção civil – contribuindo com a manutenção de uma cadeia produtiva importantíssima para o país. Por isso, qualquer governo, em suas ações administrativas, busca fomentar e apoiar o setor por meio de legislação e incentivos que possam facilitar o empreendedorismo e crescimento das empresas do ramo.
Quando a pessoa está alugando ou comprando um imóvel para morar, vai observar aspectos próprios para si e família, tais como segurança, proximidade com o emprego, existência de serviços públicos ou privados (escolas, clínicas, transporte, lojas, lazer) e, lógico, que esteja dentro de suas condições financeiras.
Se a transação é voltada para uma atividade comercial ou fabril, terá que analisar também a permissão para que funcione no local (zoneamento), topografia, infraestrutura, logística e a demanda pelo negócio – atual e futura.
Caso seja para investimento (rentabilidade obtida pela venda acima do preço da compra em determinado período ou ganhos com a locação), então até mesmo as tendências sociais, políticas e econômicas precisam ser consideradas. Exemplos: planos de governo (e respectivas consequências na habitação e economia), movimentos de migração (êxodo urbano ou rural), arquitetura (preferências por projetos maiores ou menores, quintais, home office etc.), dentre outros.
Em resumo, inúmeras características deverão ser pesquisadas para garantir um entendimento satisfatório sobre a propriedade e a possibilidade de sucesso na operação. Mas tudo irá depender do objetivo do negócio. É bom ter, sempre, informações atualizadas antes de fechar um contrato.
Como citado acima, o mercado imobiliário movimenta variados tipos de atividades correlatas. As principais são:
Empresas que atuam na intermediação da venda, locação e administração de imóveis, construídos ou não.
É a vertente jurídica voltada para toda a regulação dos negócios imobiliários, de forma que atendam aos requisitos legais e fiquem justas entre as partes. É usual que também atue na regularização de imóveis.
São empresas que analisam a concessão de crédito ao cliente, com a finalidade de financiamento imobiliário, considerando as exigências das instituições bancárias/financeiras e normatização pertinente.
Visa deixar o patrimônio totalmente legalizado. É um mercado bastante ativo, tendo em vista que a regularização de um imóvel é burocrática e se for possível ter uma assistência habilitada, os procedimentos podem ser mais rápidos.
Empresas e/ou consultores que orientam sobre investimentos em bens imóveis, desde a compra para posterior locação ou com vistas à sua valorização, até os chamados Fundos Imobiliários.
Trata-se de um campo da Engenharia Legal, que transita entre a ciência e o direito. É um indispensável exercício técnico (Avaliação Imobiliária, regida pela NBR 14653), pois faz a correta avaliação do valor de mercado de um imóvel, por meio de uma verificação detalhada do bem e seu entorno, seguindo a vários critérios, inclusive comparativos com outros semelhantes na mesma localização.
O relatório final emitido após essa análise é o Laudo de Avaliação de Imóvel, muito utilizado em diversificadas situações, litigiosas ou não, tornando as transações justas e confiáveis. Afinal, saber o valor do que é negociado é condição básica para o funcionamento de qualquer mercado.
O mercado imobiliário é matéria para muita conversa, em que se possa esclarecer melhor cada item aqui mencionado. Por isso, continuaremos escrevendo sobre o assunto e o convidamos a acompanhar o nosso blog, que sempre tem novas e valiosas informações para os profissionais da área ou para quem quer somente saber mais.
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Abraços e até a próxima!
Marcia Costa
MK Engenharia de Avaliações