Você acredita que pode ter boa lucratividade com imóveis, mas não quer ter o trabalho de cuidar deles? E se estiverem desocupados, só dando prejuízo com impostos, contas e taxas? Pior: se precisar do dinheiro na mão e não conseguir vendê-los a tempo? Por essas e outras questões, muitas pessoas preferem os investimentos em imóveis em papel…
Para que possamos explicar o que é e como funciona esse tipo de negócio, complementando aos dois artigos anteriores (A atuação das empresas de investimentos no mercado imobiliário e Investimentos em imóveis físicos: a preferência de muita gente), desenvolvemos o nosso tema de hoje, cheio de informações e dicas. Quer saber mais? Então continue lendo e confira!
O que são os investimentos em imóveis em papel
Investimentos em imóveis em papel são opções para investir em imóveis sem precisar comprar e gerir uma propriedade física. Assim, apesar de ter a segurança, estabilidade e rendimentos geralmente associados ao mercado imobiliário, o investidor irá minimizar esforços, tempo, gastos e outras preocupações que casas, terrenos, apartamentos etc. demandam continuamente.
São compras de ações, fundos, títulos/certificados, debêntures e outras modalidades de participação no setor, na maioria das vezes por meio de empresas especializadas, que sabem auxiliar o interessado em suas decisões, considerando suas condições individuais.
Por sua vez, elas investem tanto nos imóveis físicos (visando lucros e rendimentos – como aluguéis e vendas – de edifícios comerciais, shoppings centers, hospitais, galpões, armazéns e outros corporativos ou residenciais) quanto os “em papel” disponíveis e com bom potencial de ganhos.
Tipos mais comuns de investimentos em imóveis em papel
Há inúmeros tipos de investimentos em imóveis em papel no mercado, mas alguns são mais conhecidos e comumente encontrados do que outros. Abaixo, veja os mais procurados:
FII – Fundos de Investimento Imobiliário
O termo “fundo” está relacionado a uma reunião de aportes financeiros de vários investidores interessados num mesmo tipo de produto, nesse caso, os imóveis em papel, administrado por uma instituição financeira que negocia tais cotas e utiliza os valores para adquirir/gerir imóveis físicos (terrenos, casas, apartamentos, fazendas etc. para fins comerciais ou residenciais) ou fazer outras aplicações no mercado imobiliário, até mesmo em outros fundos.
Tratando-se de renda variável, depende de diversos fatores na composição dos seus ganhos. Outra característica é que há muitos tipos de FIIs, de acordo, principalmente, com o imóvel específico, como:
- FIIs de hotéis, shoppings, hospitais, galpões e armazéns, educacionais, de agências bancárias e outros setorizados;
- FIIs de Desenvolvimento Imobiliário;
- FIIs de Fundos;
- FIIs híbridos (envolvem imóveis físicos, conhecidos como “de tijolo”, ou “em papel”).
ETFs (Fundos de Índice)
Apesar de ter o nome de fundo, há uma diferença quanto aos outros FIIs: a sua gestão, que sempre irá acompanhar o índice de referência previamente indicado no seu regulamento. É um tipo de investimento mais comum no exterior, mas que vem crescendo no Brasil à medida que há novos administradores atuando na bolsa.
CRIs – Certificados de Recebíveis Imobiliários
Os Certificados de Recebíveis Imobiliários são títulos (com renda fixa) que permitem um crédito ao investidor, ou seja, o recebimento de uma remuneração proveniente dos juros e, a partir da data de vencimento, pode solicitar, de volta, o valor inicialmente aplicado. É administrado por securitizadoras (instituições financeiras específicas).
Ações
Comprando ações de uma empresa do setor imobiliário (construtoras, incorporadoras, imobiliárias etc.) o investidor se torna acionista e ganha quando há a valorização desses papéis (venda por um preço mais alto do que na data da compra) ou dividendos periódicos. Há a desvantagem da possibilidade de queda no preço, o que faz com que seja considerado um investimento de risco.
Debêntures
São títulos de crédito com prazo de vencimento, negociados por empresas com capital aberto (que têm ações na bolsa) quando precisam levantar valores a serem aplicados em certos negócios (como incorporações, por exemplo). É como se o investidor emprestasse dinheiro para a empresa e recebesse seus juros como rendimentos.
Vantagens dos investimentos em imóveis em papel
Entre as principais vantagens dos investimentos em imóveis em papel, temos:
- Não é necessário possuir altos valores para o investimento inicial;
- Menos burocracia na contratação e administração;
- Permite diversificação dos negócios e menor possibilidade de perdas;
- O investidor não terá que ter conhecimento e experiência para gerir um imóvel, assim como reserva financeira para a sua manutenção;
- Possibilidade de ter rendimentos regulares;
- Maior liquidez.
Desvantagens dos investimentos em imóveis em papel
As desvantagens mais observadas nos investimentos em imóveis em papel são:
- O investidor não tem o poder de controle no gerenciamento do imóvel e/ou sua renda;
- Não é possível usar a propriedade como sua moradia;
- Menor rentabilidade;
- Há riscos referentes às oscilações do mercado imobiliário;
- Quem é mais conservador às vezes se sente incomodado por não ter a ligação direta com os imóveis negociados (poder ver e tocar).
Agora que você conhece um pouco mais sobre o tema, não se esqueça, nunca, de pesquisar sobre a empresa em que irá confiar o seu capital, além de estudar todas as opções mais profundamente, de forma a estar bem embasado nas suas escolhas, já que há muitos aspectos que devem combinar com o seu perfil, capacidade financeira e objetivos.
Vale lembrar, ainda, que os investimentos em imóveis em papel têm como base os imóveis físicos e os variados itens relacionados a eles, que constituem toda a cadeia produtiva desse segmento, incluindo os trabalhos de Avaliação Imobiliária e emissão do respectivo Laudo de Avaliação de Imóvel, medidas imprescindíveis para saber o valor de mercado de uma propriedade, possibilitando os melhores negócios.
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Abraços!
Até breve!
Marcia Costa
MK Engenharia de Avaliações