A tecnologia tem a função de ajudar o ser humano, agilizando os processos, diminuindo os esforços e facilitando a nossa vida. Porém, para que possamos tirar o melhor proveito e prevenir os danos correlatos, é necessário aprender sobre ela e com ela. Uma das coisas mais essenciais nesse aspecto é com relação à nossa saúde – física, mental e emocional.
Para quem passa horas lidando com elementos tecnológicos, é imprescindível saber como se proteger. Por isso, achamos interessante falar, no nosso artigo de hoje, sobre a importância da ginástica laboral no trabalho com a tecnologia, já que se trata de uma recomendação constante nessas situações. Leia até o final e entenda!
A ginástica laboral é um conjunto de exercícios físicos rápidos a serem realizados no ambiente de trabalho, antes de seu início e em pequenos intervalos previamente planejados, estudados para atender às solicitações do organismo e prevenir lesões ou doenças causadas por posturas e/ou movimentos não naturais, que oferecem riscos à saúde dos colaboradores.
Podemos observar, nesse sentido, funções que exigem que o executor esteja muito tempo em pé ou sentado, movimentando o tronco, braços, pés, mãos ou dedos repetida e rapidamente, empregando a força em carregamento de materiais, com olhos fixados em luzes e telas, em posições sem apoio de cabeça, cotovelos e pés e muitas outras condições adversas.
Portanto, a ginástica laboral visa preparar o corpo para começar a trabalhar, com exercícios de alongamento e respiração, em que o organismo é aquecido para o que vem em seguida, durante as tarefas, em pausas programadas de 5 a 15 minutos, e no final do expediente, em que se faz essa prática simples, para que a fisiologia se recupere sem sofrer prejuízos.
Como visto acima, a ginástica laboral será definida de acordo com as necessidades verificadas para aquele grupo específico e considerando, ainda, a disponibilidade de tempo, espaço e recursos. Os profissionais são habilitados (geralmente são fisioterapeutas ou professores de educação física) e analisam muito bem as características das pessoas e suas atividades.
Eles irão fazer o planejamento utilizando os conceitos da ginástica preparatória – indicada para o início da jornada, com a função de preparar o funcionário para o trabalho – da compensatória – é a que ocorre nas pausas durante o expediente – e a de relaxamento – para o fim do expediente.
Ainda há ginásticas laborais denominadas preventivas e corretivas, onde as especificidades são ainda mais avaliadas. Por exemplo: para os serviços administrativos, como os de instituições financeiras e escritórios em geral, a ginástica laboral corretiva pode ajudar a alongar os músculos inferiores encurtados devido à posição sentada e quase sem se mover por muito tempo.
Se pensarmos na forma que a natureza planejou a rotina do ser humano, veremos uma movimentação natural constante: caçando, pescando, nadando, plantando, correndo e até mesmo no que seriam os seus momentos de lazer, lá estavam todos se exercitando livremente. Então o nosso organismo é preparado para a ação.
Só que com as várias revoluções ocorridas no trabalho e demais itens do dia-a-dia, a maneira como lidamos com o nosso corpo mudou muito, e isso se intensificou com o surgimento e evolução do computador e internet e também com a maior automatização e participação de robôs nos processos produtivos.
Assim, atualmente, muitas pessoas executam suas atividades sentadas por várias horas consecutivas, sem sequer apoiar corretamente seus membros, diante de um monitor e teclado, digitando continuamente, e sob a pressão de oferecer resultados em demandas cada vez mais exigentes, o que pode causar diversos problemas de saúde.
Doenças como a LER – Lesões por Esforços Repetitivos ou DORT – Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, Síndrome da Visão do Computador, fadiga ocular, diminuição na retenção de informações, Burnout, insônia, depressão, ansiedade, entre outras, já foram pesquisadas e relacionadas, também, às condições de trabalho. A ginástica laboral pode ajudar bastante na prevenção a tantos males.
Vale lembrar que a ginástica laboral é apenas um item de uma estrutura maior de proteção da saúde do trabalhador, pois há inúmeras medidas recomendáveis, como as descritas na NR-17 (Norma Regulamentadora referente à ergonomia), programas voltados ao bem-estar digital, incentivos à leitura, projetos para a valorização do colaborador e consequente saúde mental.
Investindo nesses cuidados, a empresa ganhará com a diminuição dos afastamentos, absenteísmo e riscos de acidentes e doenças ocupacionais, melhoria do clima organizacional e retenção de funcionários e, lógico, no incremento da produtividade, além de ser positiva para sua imagem perante todos os envolvidos no negócio.
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Marcia Costa
MK Avaliações Imobiliárias