Bem-estar digital: como equilibrar saúde e tecnologia
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Se você contasse o tempo que passa em frente a uma tela e teclado, acha que seriam muitas horas diárias? Já sentiu dores ou desconforto físico por estar sentado, em atividades de digitação e concentração, com os olhos vidrados no computador ou celular? Confere o smartphone constantemente? Fica incomodado se não estiver conectado? Se respondeu SIM a qualquer das perguntas, então o assunto de hoje – o bem-estar digital – é para você.

O bem-estar digital é mais do que um conceito de equilíbrio criado a partir das questões acima. Transformou-se, também, numa ferramenta disponibilizada para atender à ideia de uma relação racional com a tecnologia. Para começar a entender o assunto e descobrir formas de proteger a sua saúde, acompanhe o nosso artigo, que está cheio de informações e dicas. Confira!

Conheça as definições de bem-estar digital

Para falarmos do bem-estar digital, fica mais fácil começar pelo seu oposto, que seria algo como o “mal-estar digital”- doenças, transtornos, síndromes oriundas do uso muito constante das variadas fontes digitais, como computadores, celulares, televisões e outras.

Alguns exemplos de danos à saúde, já observados, são:

  • Psicológicos e emocionais – como a nomofobia (ansiedade por falta da internet), a Síndrome do Toque Fantasma (repentinas sensações de que o celular está tocando), depressão (sensação de vazio devido a comparações com outras pessoas nas redes sociais), compulsão por jogos online, dependência da internet (mesmo que não tenha nada para fazer lá), diminuição na retenção de informações (efeito de poder pesquisar, com um toque online, a qualquer momento), Burnout, insônia;
  • À visão – como a Síndrome da Visão do Computador (olhos ressecados, lacrimejantes, irritados), ceratocone, miopia, fotossensibilidade, fadiga ocular, estrabismo;
  • Posturais (ergonômicos) – dores e doenças no pescoço, ombros, cotovelos, punhos, dedos, coluna, joelhos e pés, LER– Lesões por Esforços Repetitivos, DORT – Distúrbios Osteomusculares relacionados ao trabalho, fadiga muscular;
  • À audição – perda auditiva geralmente ocasionada pelos fones de ouvido em alto volume;
  • Metabólicas – obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, renais, vertigens, náuseas e outras.

Diante de tantos problemas (e a lista não termina aí) e com a possibilidade de que aumentem, devido à utilização cada vez mais exagerada dos aparelhos eletrônicos, surgiu, então, o conceito denominado bem-estar digital, sobre a necessidade de aprendermos a conviver com essas invenções de forma disciplinada e salubre.

É um movimento a partir do princípio de que devemos dividir nosso tempo entre os vários aspectos da nossa vida (relações pessoais, trabalho, estudos, exercícios físicos, alimentação, sono, descanso e lazer), equilibrando com o uso racional da tecnologia, o que não vem acontecendo, já que as pessoas – consciente ou inconscientemente – passam horas demais atraídas pelos monitores e teclas.

Posteriormente à propagação dessa ideia, alguns fabricantes dos equipamentos em questão decidiram se envolver numa tentativa de solução e facilitação das providências, criando aplicativos chamados bem-estar digital, que permitem listar e acompanhar o andamento de tarefas, ajudando na delimitação dos momentos gastos em diferentes atividades, inclusive, as que são conectadas.

Portanto, ao explicar o termo, precisamos deixar claro que são duas coisas diferentes: um pensamento em prol de uma vida mais saudável e um tipo de dispositivo em aparelhos eletrônicos para um controle de uso, ambos propondo menos tempo dedicado às tecnologias.

Saiba como alcançar o bem-estar digital

Os aplicativos do tipo bem-estar digital

Atualmente já vêm instalados e existem várias opções (no início era único, no sistema Android, versão acima da 9.0), cujo acionamento depende do fabricante. Por isso, recomendamos obter a informação junto ao vendedor ou pelo manual do produto. De forma geral, encontra-se nas “configurações” ou “ajustes” do aparelho.

O movimento bem-estar digital

O ideal desse movimento, como já dissemos, é o do equilíbrio entre as várias ocorrências da vida. Assim, algumas recomendações para se alcançar o bem-estar digital são:

  1. faça um estudo sobre você, para o autoconhecimento, avalie seus dias e seus desejos (para planejar melhor a sua agenda);
  2. limite o tempo de uso dos aparelhos eletrônicos (e seja rigoroso no cumprimento);
  3. fique longe do celular (se ele estiver perto, você não vai resistir);
  4. programe pausas para descanso e exercício (ginástica laboral), caso as intensas jornadas no smartphone ou computador forem imprescindíveis;
  5. conheça e adote os itens relacionados à ergonomia, definida pela NR-17 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Previdência Social). Exemplo: cadeira e acessórios ergonômicos, iluminação adequada, conforto térmico e acústico, ritmo apropriado de trabalho;
  6. faça atividades físicas regularmente (qualquer uma que goste);
  7. descubra, inove, viaje, leia, dance, aprenda… enfim, conheça coisas novas e envolventes, planeje o seu lazer e leve a sério;
  8. conecte-se com seres vivos – pessoas, animais, plantas (presencialmente, claro);
  9. defina metas a cumprir e busque os resultados;
  10. durma bem (considere a qualidade e tempo de sono);
  11. tente manter a ansiedade sob controle, acalme-se;
  12. se der, separe um tempo para fazer… absolutamente nada (mindfulness é o nome da técnica).

Obviamente que conseguir implementar tais sugestões no nosso dia-a-dia não é nada fácil, ainda mais que já estamos tão habituados às rotinas digitais/estressantes que talvez já tenhamos perdido a essência daquele ser humano normal que trabalhava, mas também socializava e descansava. A esperança sobre o bem-estar digital é que ele possa recuperar essa naturalidade.

Certamente ouviremos falar bastante do tema, pois como é considerado recente, há muito para se desvendar, sejam coisas ruins (outras doenças e problemas) ou boas (prevenções, curas, vantagens). No futuro, saberemos.

Agora que você aprendeu um pouco mais sobre o bem-estar digital, comente abaixo, e siga-nos nas redes sociais. Sempre disponibilizamos artigos interessantes que podem facilitar a sua vida.

Abraço e até a próxima!

Marcia Costa
MK Engenharia de Avaliações

 

 

 

 

 

 

 

 

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