Ética é a parte da filosofia que estuda o que é bom ou ruim, certo ou errado, segundo a moral. Segundo o que é aceito como ideal universal ao comportamento do ser humano, a ética diz respeito aos princípios válidos ao pensamento sadio e normal.
Em sentido amplo, a ética é composta por valores morais que levam os indivíduos a tomarem decisões levando em conta o ser e seus semelhantes. Contudo, ela se molda de acordo com o ambiente e com as relações humanas que emanam ali. Assim, no ambiente corporativo, é aplicada segundo as atividades e objetivos da corporação em conformidade com as normas morais pessoais. Ou seja, são os comportamentos aceitos como adequados nos locais de trabalho.
Em Instituições Financeiras a sociedade espera que a ética seja aplicada com rigor, com consciência da importância do trabalho responsável com o meio ambiente, comprometimento social e respeito a todos os clientes.
Quanto ao respeito aos clientes espera-se que haja ética para com pessoas físicas tomadoras de um serviço básico àqueles que trabalham para pessoas jurídicas analisando crédito para concessão de recursos financeiros para aquisição de imóveis ou outros bens.
Vamos continuar esse assunto? Fique aqui comigo, leia esse blogpost até o fim.
Fonte das regras éticas
A ética enquanto ciência que disciplina os atos humanos e considera que a natureza humana é verdadeira, usa como fonte:
- Universalidade ética – diz respeito ao homem sadio e puro. Assim, esse homem possui virtudes que o tornam íntegro. Diante disso, considera-se que todas as ações desse indivíduo são éticas.
- Pensamento sadio – mesmo diante de normas diferentes da universalidade ética, é possível ao homem adotar uma forma universal e comum do comportamento humano.
- Consequência do comportamento humano – o comportamento ético seria usado pela sociedade como objeto de reflexão.
- Legislação – usar as leis como fonte de regras, o que é inadequado porque apenas uma lei não disciplina todas as situações que se apresentam sobre um assunto específico.
- Normas éticas – essa é proveniente de costumes.
Ética em Instituições Financeiras
As Instituições Financeiras brasileiras oferecem serviços e produtos variados aos clientes, ou seja, tratam-se de intermediadoras financeiras cujo objetivo é reduzir riscos, oferecendo segurança e serviços ágeis. Um bom exemplo dessa intermediação é a concessão de crédito imobiliário, após o cumprimento de todas as etapas necessárias para a aquisição do recurso financeiro, como Avaliação Imobiliária por um avaliador competente para emitir o Laudo de Avaliação de Imóvel e demais trâmites, por exemplo.
A ética nessas Instituições não deve ser apenas de conhecimento dos colaboradores, mas praticada para que tenha efetividade e cumpra com o seu papel. Os colaboradores devem ser éticos o tempo todo, não apenas algumas vezes praticando boas ações nas Instituições Financeiras em que trabalham.
As corporações possuem códigos de ética para disciplinar o trabalho dos seus colaboradores. As Instituições Financeiras, sobretudo bancos, possuem um código universal elaborado pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN).
Seja seguindo um código universal ou o próprio, as Instituições Financeiras devem ter princípios norteadores que levem seus colaboradores a agir de forma que não se esforcem apenas em não cometer delitos como roubo, mas que sejam éticos em todas as esferas de suas vidas, assim conduzirão suas ações de forma correta em qualquer lugar onde estiverem.
Esses princípios norteadores devem ser praticados também pela Instituição Financeira, proporcionando ao seu colaborador um ambiente de trabalho em que ele seja valorizado, respeitado e tenha qualidade de vida e crescimento profissional. Dessa forma, seus colaboradores conseguirão transmitir para os clientes uma atmosfera saudável e pautada na ética.
A Ética na área financeira deve ser evidente
Na área financeira é imprescindível que o cliente perceba uma Instituição com ética. Apenas dessa forma é possível estabelecer uma relação de confiança e segurança.
A falta de ética ou a sua prática irregular, torna-se risco porque os clientes não confiarão em uma Instituição que não trate seus interesses de forma respeitável.
O desvio de conduta ética pode surgir por diferentes interesses, sejam pessoais ou profissionais. O desvio de conduta é a prática de ações conscientes de que as regras corporativas estão sendo infringidas e ainda está causando algum tipo de lesão à sociedade. Esses desvios podem ser:
- Conflito de interesses: o colaborador não está consciente de que deve atender ao interesse da empresa ou cliente, por isso, ou atende o próprio, da empresa etc.
- Falta de honestidade: agir em consonância com as leis para não lesar os clientes, ou seja, não deve ludibriá-los oferecendo produtos ou serviços enganosos.
- Omissão de informação: as ações devem ser pautadas na comunicação dos fatos, sem omitir ou mentir.
- Sigilo: o sigilo na área financeira é importante, é antiético divulgar ou usar informações de clientes.
Viu só como a Ética deve ser conduzida em todas as esferas de nossas vidas? O que você achou deste conteúdo? Comente aqui para continuarmos esta conversa!
E para você saber mais como conduzimos nossas Avaliações Imobiliárias – com muita ética, é claro! – entre em contato agora mesmo.
Um grande abraço e até a próxima,
Marcia Costa
MK Engenharia de Avaliações
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A ética é bem vinda em todos os assuntos relacionados no que disrespeito a vida pessoal e profissional e moral da pessoa humana.
Robervaldo Saraiva.
Verdade Robervaldo!
Obrigado por contribuir!
Abraço,
Marcia