Economia compartilhada e os impactos no mercado imobiliário

A economia compartilhada tem transformado diversos setores, e o mercado imobiliário não é exceção. Modelos de negócios como aluguel de curto prazo, co-living e coworking estão mudando a maneira como as pessoas utilizam e investem em imóveis.

Neste artigo, vamos explicar como a economia compartilhada está impactando o setor de imóveis comerciais e residenciais, bem como apresentar as oportunidades e desafios que essas tendências oferecem para investidores, proprietários e gestores de imóveis.

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Afinal, o que é economia compartilhada?

A economia compartilhada, também conhecida como economia colaborativa, é um modelo econômico baseado no compartilhamento de bens e serviços entre indivíduos, geralmente mediado por plataformas digitais.

Esse modelo visa otimizar o uso de recursos, reduzindo custos e promovendo a sustentabilidade. No contexto imobiliário, a economia compartilhada se manifesta por meio de práticas como aluguel de curto prazo, como co-living e coworking, bem como o uso de plataformas onlines que permitem alugar acomodações temporárias, como o Airbnb.

Essas novas tendências permitem a utilização mais eficiente de espaços e recursos, assim como proporcionam para as pessoas um sinônimo de economia financeira e, ao mesmo tempo, uma forma de ter mais liberdade para viver, trabalhar em outros lugares e conviver com pessoas novas, em especial para profissionais freelancers e nômades digitais.

Quais são as tendências de economia compartilhada?

A economia compartilhada introduziu diversas tendências que estão moldando o mercado imobiliário. Entre as principais, destacam-se algumas que estão descritas abaixo.

Valorização de plataformas online de locação de imóveis

Você já deve ter escutado falar do Airbnb, que é uma plataforma online que permite alugar acomodações temporárias, como quartos, apartamentos ou até casas inteiras por um determinado período de tempo.

Nessas plataformas online os proprietários de imóveis que disponibilizam espaços para hospedagem, podem se conectar com pessoas que desejam um lugar para ficar durante uma viagem ou prestar algum serviço pontual, por exemplo.

Portanto, essas plataformas de aluguel de curto prazo, como o Airbnb, têm transformado o mercado de locação. Isso porque os proprietários podem alugar seus imóveis por períodos curtos, gerando uma renda adicional significativa. Esse modelo oferece flexibilidade aos donos de imóveis e maior rendimento em comparação com aluguéis de longo prazo, já que tem uma maior rotatividade de clientes.

Crescimento dos espaços de co-living

O co-living envolve uma partilha de moradia entre várias pessoas, muitas vezes em ambientes específicos para promover o convívio social. Esse modelo está se tornando uma opção popular, especialmente entre jovens profissionais e nômades digitais, oferecendo liberdade, custos reduzidos e uma sensação de comunidade.

Isso porque o co-living representa um estilo de vida em que várias pessoas compartilham um espaço habitacional, como um condomínio de apartamentos, combinando cômodos privados e compartilhados. Dessa forma, esses espaços se tornaram uma alternativa viável para quem tem o objetivo de aumentar o convívio social e construir comunidades sem perder a individualidade.

Essa tendência abre oportunidades para que construtoras, investidores e proprietários de imóveis encontrem novas formas de investir no mercado imobiliário, pois ela apresenta ótimas chances de abranger um público em potencial que deseja consumir e vivenciar esse novo estilo de vida.

Expansão dos espaços de coworking

O coworking transformou o mercado de escritórios. Empresas e freelancers estão optando por espaços compartilhados que oferecem infraestrutura de qualidade sem os altos custos de um escritório tradicional. Isso levou a uma reconfiguração dos imóveis comerciais, com prédios inteiros sendo adaptados para acomodar esses novos modelos de trabalho.

Vale destacar que essa prática não é nova, mas ganhou maior espaço no setor imobiliário depois da pandemia, já que muitas pessoas precisaram trabalhar de casa e algumas empresas dispensaram seus espaços físicos para reduzir custos. Dessa forma, quando a pandemia acabou o coworking foi uma alternativa viável de manter essa comodidade.

Vale destacar que o coworking é um tipo de espaço de trabalho compartilhado que oferece infraestrutura completa com custos reduzidos, por isso conseguem atender tanto às necessidades das empresas quanto dos profissionais que precisam de um espaço preparado para exercer suas atividades sem correr riscos desnecessários, como acidentes em casa durante o expediente.

Qual o impacto das locações temporárias nas regulamentações do mercado imobiliário?

O aumento das locações temporárias, facilitadas por plataformas online, como o Airbnb, tem levado a debates sobre regulamentação em diversas cidades. Algumas localidades implementam leis para limitar o número de dias que um imóvel pode ser alugado ou cancelar licenças específicas para esse tipo de locação.

Essas regulamentações visam equilibrar o mercado, evitando a escassez de moradias para residentes permanentes e garantindo que os proprietários cumpram obrigações fiscais e de segurança. Esse tipo de regulamentação é essencial para que não existam problemas entre proprietários de imóveis e inquilinos, como os que vemos nos noticiários da televisão com grande frequência.

Como essas tendências de economia compartilhada afetam o valor dos imóveis no mercado?

As tendências da economia compartilhada podem influenciar o valor dos imóveis de várias maneiras, como:

  • Valorização em áreas turísticas: imóveis localizados em regiões turísticas podem se valorizar devido ao potencial de geração de renda por meio de locações temporárias.
  • Demanda por imóveis adaptáveis: a procura por imóveis que possam ser facilmente adaptados para co-living ou coworking aumenta, elevando o valor dessas propriedades.
  • Impacto nas áreas residenciais: em algumas regiões, a conversão de imóveis residenciais para locações de curto prazo pode reduzir a oferta de moradias para residentes locais, afetando os preços e a disponibilidade.

Quais são os desafios e as oportunidades para os investidores imobiliários?

A economia compartilhada apresenta tantos desafios quanto às oportunidades para investidores imobiliários. Por isso, é preciso analisar não somente essas tendências, mas tudo que acontece nesse setor que frequentemente enfrenta mudanças.

Quando falamos de oportunidades, podemos mencionar a possibilidade de diversificação de investimentos, pois fica mais fácil investir em imóveis adaptados para co-living ou coworking que podem oferecer retornos atrativos e diversificação de portfólio. Também tem a possibilidade de aumentar a rentabilidade, já que locações de curto prazo podem gerar rendimentos superiores aos aluguéis tradicionais, especialmente em áreas de alta demanda turística.

Por outro lado, os investidores também podem encontrar diversos desafios, como as regulamentações locais, por isso eles devem ficar atentos às leis e regulamentações que podem limitar ou restringir locações temporárias e espaços compartilhados. Nesse cenário, é essencial aplicar uma boa gestão operacional. Isso porque administrar imóveis destinados à economia compartilhada pode ser mais complexo, exigindo uma gestão eficiente e atenção às necessidades dos usuários.

O que muda nas avaliações de imóveis residenciais e comerciais com as novas tendências de economia compartilhada?

As novas tendências de economia compartilhada influenciam diretamente nas avaliações de imóveis, pois apresentam grande potencial de renda. Ou seja: imóveis com potencial para locações de curto prazo ou adaptação para o co-living e coworking podem ter seu valor de mercado aumentado devido à possibilidade de maior rentabilidade.

Também existe a flexibilidade de uso do imóvel, já que os proprietários que oferecem espaços flexíveis para diferentes usos, como residenciais e comerciais, podem ser mais valorizados no mercado atual. Sem contar que a localização estratégica de imóveis situados em áreas com alta demanda por espaços compartilhados tendem a ter uma avaliação superior.

Por isso, é essencial que proprietários de imóveis e investidores imobiliários que contratam empresas de engenharia e avaliação para realizar esses tipos de avaliações imobiliárias precisam entender o real valor de seus ativos no contexto da economia compartilhada.

Como fazer uma avaliação de imóveis assertiva nesse contexto?

Para realizar uma avaliação de imóveis precisa e estratégica dentro da economia compartilhada, é essencial considerar fatores específicos que impactam diretamente o valor de mercado. Aqui estão alguns aspectos fundamentais:

  • Análise de mercado atualizada: o valor dos imóveis pode variar de acordo com a demanda por locações temporárias e espaços compartilhados na região. Portanto, é essencial avaliar preços praticados em plataformas como Airbnb e em coworkings locais.
  • Potencial de rentabilidade: imóveis com alta taxa de ocupação em locações curtas ou adaptáveis ​​para co-living e coworking tendem a ser mais valorizados. A avaliação deve levar em conta essa possível fonte de renda recorrente.
  • Regulamentações e legislações vigentes: a avaliação imobiliária precisa considerar restrições locais que podem afetar o uso do imóvel. Algumas cidades já impõem limitações sobre aluguéis de curto prazo, o que pode influenciar o valor da propriedade.
  • Infraestrutura e liberdade do imóvel: imóveis que oferecem maiores características, como espaços que podem ser convertidos em ambientes de trabalho ou moradia compartilhada, possuem maior potencial de valorização.
  • Localização e acessibilidade: regiões próximas a centros urbanos, áreas turísticas ou zonas empresariais tendem a ter maior demanda por locações flexíveis e, consequentemente, podem ser mais valorizadas.

Vale destacar que a Avaliação de Imóveis deve ser realizada com base nesses fatores para garantir uma estimativa precisa do valor de mercado da propriedade dentro da nova realidade da economia compartilhada.

Como o MK pode te ajudar nesse processo?

A MK oferece serviços especializados de Laudo de Avaliação Imobiliária, auxiliando proprietários e investidores a compreenderem o valor real de seus imóveis no contexto atual.

Com expertise no mercado e conhecimento das tendências de economia compartilhada, a MK fornece avaliações precisas que consideram todos os fatores relevantes, garantindo tomadas de decisão informadas e estratégicas.

Conclusão

A economia compartilhada tem transformado o mercado imobiliário, criando novas oportunidades e desafios para proprietários e investidores. A valorização de plataformas como o Airbnb, o crescimento dos espaços de co-living e coworking e as mudanças nas regulamentações são fatores que impactam diretamente o valor dos imóveis e a forma como são utilizados.

Para tomar decisões estratégicas e garantir investimentos sólidos, contar com uma avaliação imobiliária detalhada é fundamental. Profissionais especializados podem fornecer um Laudo de Avaliação de Imóvel que leva em consideração os aspectos específicos desse novo cenário, ajudando proprietários de imóveis e investidores imobiliários a maximizar seus retornos.

Conte com a MK para aumentar a rentabilidade e a segurança operacional do seu empreendimento! Ficou com alguma dúvida? Aproveite nosso espaço de comentários para saná-la agora mesmo.

Grande abraço e até o próximo artigo.

Marcia Costa
MK Engenharia de Avaliações

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