A crise político-econômica vivida pelo Brasil nos últimos anos levou o Mercado Imobiliário a um estágio de retração. O setor funciona como um verdadeiro termômetro da economia. Quando aquecido, é um dos que mais gera empregos através da construção civil e, assim, volta a reequilibrar o nível de consumo da população.
Em tempos de recessão, o número de imóveis disponíveis aumenta e, em contrapartida, a busca por investidores cai drasticamente, despencando o valor de mercado e gerando insatisfação nas avaliações imobiliárias. A queda no poder aquisitivo dos brasileiros também tem outro impacto, o aumento da taxa de juros e a dificuldade em conseguir crédito para o financiamento.
Apresentando uma tímida recuperação, o Brasil encontra-se em ano das eleições majoritárias, o qual, sabidamente, possui uma cultura de investimentos sociais em sua totalidade e assuntos como economia, reformas e ajustes são praticamente deixados de lado para que sejam falados somente após o período eleitoral.
Mas, será que o cenário atual é suficiente para retomar o crescimento do Mercado Imobiliário? Que impactos as eleições podem acarretar para o setor?
Nos últimos quatro anos, a economia do país teve um fraco desempenho e seguidos abalos políticos que resultaram em poucos investimentos, tanto públicos quanto privados. O alto índice de desemprego, resultante da queda do PIB brasileiro, fez com que o governo tomasse medidas que reaquecessem o mercado, tais como:
Contudo, essas medidas ainda não são suficientes para a recuperação total do setor. Seria, então, um ano eleitoral necessário para reaquecer o mercado?
Especialistas e executivos na área divergem a respeito dos impactos que um ano de eleitoral pode trazer para o setor. Para alguns, com eleições e copa do mundo, 2018 será um ano curto e com dificuldades de implantação das providências necessárias para a recuperação econômica. Outro fator que dificulta, é que, em toda a história moderna, o Brasil nunca teve 2 anos consecutivos de uma recessão, o que torna a retomada da economia ainda mais lenta.
Já há quem aposte que as mudanças feitas até aqui se potencializarão até o final do ano. “O começo do processo de melhorias de expectativas do ambiente de negócios, a retomada do crescimento do setor de consumo — mesmo que progressivo —, o aumento de renda e do crédito, a queda da inflação e dos juros e a retomada gradativa dos investimentos deverão gerar um ambiente propício para posicionar-se diante de um crescimento ainda que muito cauteloso do setor”, afirma Agostinho Pascalicchio, professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Ainda segundo Pascalicchio, em um ano eleitoral, as elevações com as receitas e gastos públicos aliados a uma competição mais equânime das construtoras pode gerar novas oportunidades de negócios. Assim, o cenário político atual pode acabar impulsionando novamente o mercado imobiliário ao crescimento.
Como os investidores buscam o menor risco para seus investimentos, em ano de eleição costuma-se “pôr o pé no freio”, o que, em um país que apresenta uma progressiva recuperação econômica, após uma profunda recessão, está longe de ser o melhor dos mundos.
“O Mercado Imobiliário apresenta maior velocidade de recuperação quando o custo do empréstimo é baixo. Apesar da atividade do setor estar fraca, o ritmo diante da expectativa de um crédito farto e barato melhora. Em consequência, a diminuição dos juros traz um aumento no volume do crédito destinado ao setor. As empresas do setor imobiliário podem oferecer aplicações com rentabilidade superior aos títulos públicos, mas que ao final, mesmo sendo ligeiramente superior à taxa de juros básica dos títulos públicos, garantam aos consumidores linhas de empréstimos com juros baixos”, reitera Agostinho Pascalicchio.
Seguindo esse raciocínio, especialistas do ramo de imóveis afirmam que essa é a hora para quem quer investir seu dinheiro. O metro quadrado passará a ser uma das moedas mais valorizadas nessa etapa de recuperação econômica. E, nesse momento, realizar uma Avaliação Imobiliária correta é fundamental para quem deseja empreender.
Ou seja, o período é de otimismo para o setor imobiliário. A recuperação do ramo já vem acontecendo em diversos estados do país e, para quem está sempre à frente do mercado, a área da construção civil é uma das mais propensas à lucratividade.
Contudo, buscar por uma Avaliação de Imóveis torna-se imprescindível para quem deseja uma maior segurança mesmo em um cenário mais favorável. Além do crédito, uma boa análise aliada à estratégia e à inteligência de mercado viabiliza a tomada de uma decisão mais acertada.
E você, está confiante nas mudanças do setor para o 2º semestre de 2018? Compartilhe sua opinião conosco, queremos continuar esta discussão com você!
Te aguardo!
Marcia Costa
MK Avaliações Imobiliárias
2 Comments
Marcia, bom dia!
Ótima matéria, acredito na retomada, no ano que vem, após as alterações politicas.
Forte abraço
Robson
Olá Robson, bom dia!
Nós também acreditamos!
Muito obrigado por estar sempre conosco.
Boa semana e até breve!
Marcia