Em um cenário ideal, os processos de desapropriação transcorrem sem grandes conflitos. No entanto, é comum que construtoras enfrentem resistência de proprietários relutantes em vender seus imóveis.
Seja por apego sentimental, desacordo financeiro ou desconhecimento sobre seus direitos, este obstáculo pode afetar o cronograma de um projeto. Neste artigo, exploraremos estratégias e informações que as construtoras podem utilizar para abordar tais situações com tato e eficiência.
Desapropriação é o processo legal pelo qual o poder público pode adquirir propriedades privadas, mediante compensação justa, quando o bem em questão é necessário para algum projeto de utilidade pública ou interesse social. Em muitos casos, essa ação é vital para a realização de projetos de infraestrutura ou urbanização.
A resistência à venda é uma reação natural quando um proprietário se depara com o desconhecido ou sente que seu espaço e direitos estão sendo invadidos. Esta resistência pode ser amplificada se a informação não for clara e transparente. As construtoras, portanto, desempenham um papel crucial na facilitação desse diálogo, garantindo que os proprietários estejam bem informados e se sintam respeitados no processo. Vejamos como isso pode ser feito de forma eficaz:
Ao final, um diálogo aberto e transparente é a base para construir confiança e facilitar o processo de desapropriação. Ao demonstrar respeito e compreensão, as construtoras podem trabalhar de maneira colaborativa com os proprietários, garantindo que o projeto avance de forma suave e eficaz.
Se um acordo amigável não for alcançado, uma alternativa é a servidão de posse. Trata-se de um direito que permite à construtora usar parte da propriedade, enquanto o proprietário retém a posse. Esta solução pode ser benéfica quando a totalidade do imóvel não é necessária para o projeto.
Quando todas as tentativas de negociação falham, a reintegração de posse pode ser uma opção. No entanto, trata-se de uma medida extrema, que pode afetar a imagem da construtora. É recomendável recorrer a essa opção apenas quando absolutamente necessário.
A jornada de desapropriação é repleta de nuances e desafios. Se sua construtora está encontrando barreiras na negociação com proprietários, lembre-se: você não precisa navegar por essas águas sozinho. Fale conosco e descubra como nossa expertise pode ser a chave para desbloquear soluções eficientes e mutuamente benéficas. Estamos prontos para colaborar com você.
Até o próximo conteúdo!
Abraços.
Marcia Costa
MK Engenharia de Avaliações