Pesquisar
Close this search box.
Inteligência Emocional aplicada à vida profissional
inteligencia-emocional-aplicada-a-vida-profissional

No ambiente de trabalho é comum encontrar profissionais altamente competentes, mas imaturos para lidar com seu emocional e que pouco sabem utilizar a empatia com seus colegas de labor.

A Inteligência Emocional (IE) é um requisito necessário para profissionais que desejam se destacar. A IE está relacionada à cognição (percepção e compreensão das emoções) e a aspectos sociais (gerir as emoções). Portanto, um indivíduo emocionalmente inteligente possui responsabilidade social, tolera o estresse e é capaz de controlar impulsos.

Neste blogpost apresentamos a Inteligência Emocional e sua aplicação na vida profissional.

O que é Inteligência Emocional?

A Inteligência Emocional surgiu na década de 1990, quando Salovey e Mayer juntaram pesquisas sobre emoção e inteligência e criaram o conceito, entendendo que tal inteligência se referia à habilidade de raciocinar com emoção.

A Inteligência Emocional é um tipo de inteligência assim como a espacial, social etc. Trata-se da capacidade do ser humano de usar informação emocional de forma adaptativa. Salovey e Mayer definiram que a IE detém habilidades básicas e interdependentes como autoconsciência que proporciona ao indivíduo a capacidade de perceber, observar, nomear e discriminar seus próprios sentimentos. Essa é uma das habilidades mais importantes da qual se desmembram:

  • automotivação é a capacidade de criar metas próprias e se manter animado com os objetivos subjetivos, ainda que adversidades se apresentem;
  • autocontrole é a habilidade de desenvolvimento de competências pessoais e de gerenciamento de sentimentos a fim de executar planos futuros, adiando os momentâneos;
  • empatia é a compreensão de manifestações corporais, refere-se a como o profissional usa seu conhecimento emocional;
  • sociabilidade é a capacidade de criar, manter e aprofundar relações sociais para que o convívio seja verdadeiro e intenso.

Autoconsciência

O profissional que tem autoconsciência consegue avaliar as próprias ações, entendendo seus atos para alterar atitudes. Com isso, alcança resultados benéficos no convívio com seus colegas de trabalho. A autoconsciência faz parte de um ferramental de controle que mantém o profissional empenhado em atingir seus objetivos.

Mitos sobre a Inteligência Emocional

Daniel Goleman, que é tido como o pai da Inteligência Emocional, embora não tenha sido o primeiro estudioso a falar sobre o tema, desmistificou algumas crenças desse tipo de inteligência. Primeiro, ter Inteligência Emocional não é ser simpático. Também não é expor os próprios sentimentos indiscriminadamente, é preciso saber administrá-los para expressar de forma apropriada.

A simpatia é um atributo afetivo, enquanto que ter empatia é ter autoconhecimento e trabalhar a inteligência, isso significa que quanto mais um profissional consegue expressar suas emoções adequadamente, melhor entenderá o outro.

Outro mito é considerar que a Inteligência Emocional não possa ser aprimorada, pelo contrário, é possível aperfeiçoá-la durante toda a vida.

A Inteligência Emocional no trabalho

Não há dúvidas de que a Inteligência Emocional não só beneficia a vida pessoal, mas principalmente a profissional. Pode ser aplicada em todas as situações, pois não se limita a nenhuma tarefa específica. Sua utilização propicia alcançar produtividade, melhorar o relacionamento com os colegas de trabalho e com clientes, resolver problemas, liderar equipes com sabedoria etc.

Ter habilidade para realizar seu trabalho, possuir intelecto e especialização é requisito primordial a qualquer profissional, mas só isso não basta, é preciso ter competência emocional para sobreviver ao trabalho em equipe. A junção do conhecimento e da IE capacita qualquer profissional para controlar e gerir suas emoções, além de administrar as interferências emocionais provenientes de outras pessoas sem perder o próprio equilíbrio.

A IE é vital para que profissionais tenham aptidões sociais e sejam capazes de persuadir, inspirar e liderar equipes.

Gerenciamento de estados afetivos

O gerenciamento de estados afetivos acontece por meio de autogerenciamento e de heterogerenciamento.

Autogerência é o trabalho emocional realizado em prol do próprio estado afetivo.

Heterogerenciamento parte do indivíduo em função do estado de outros ou de outros em relação ao estado do indivíduo.

Conclusão

Muito interessante esse assunto, não é? Importante para a vida profissional de qualquer pessoa, não importa o segmento de atuação, estabelecer relações inteligentes no dia a dia fará de você um profissional muito mais capacitado e isso aumenta a sua produtividade. A inteligência emocional não depende de QI, não é preciso ter sabedoria extraordinária ou elevada, é necessário saber administrar as próprias emoções e respeitar as interpessoais, a fim de ter controle dos pensamentos pessoais e das próprias ações.

Nossos blogposts têm o objetivo de esclarecer dúvidas, informar sobre o mercado de Engenharia de Avaliações e expor assuntos que construam novos conhecimentos.

Qual a sua opinião sobre esse tema? Seu comentário será muito bem-vindo! Lembrando que você pode falar conosco a qualquer momento. Entre em contato e saiba mais sobre os nossos serviços.

Até breve,

Marcia Costa
MK Engenharia de Avaliações

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Posts relacionados